Los Toperas

Jornalismo, videogames e seres abjetos

03 julho 2006

[idéias] XIII no Brasil


Legal ver que os quadrinhos europeus estão saindo em grande quantidade no Brasil. Um dos lançamentos da nova leva da Panini Comics é XIII - O Dia do Sol Negro, primeiro tomo da série francesa que inspirou o game XIII.

Mais informações no Omelete

28 junho 2006

[histórico] Rock and roll


Ok, entregamos a qualificação. Acho que é aquela sensação de passar na trave no meio da fase do Super Mario World. Você sabe que ainda falta metade do caminho e o mais difícil vem agora, mas pelo menos se você morrer não vai ter que começar tudo de novo.

Pra animar, um vídeo impagável do The Bees (aka Band of Bees), banda inglesa 5 estrelas de rock psicodélico.

Boas 'férias' para nós. ;)

[idéias] Steve Ballmer - O retorno


Sim, é o atual CEO da Microsoft. Tenha medo.

26 junho 2006

[idéias] Games & HQs



Ainda penso em encaixar o Metal Gear Solid Digital Comic. (estou procurando pautas para aquela coluna livre na página dos Adventures na Game.Lab). Talvez seja legal analisar esse encontro de Games & HQs e o que pode surgir disso.

[idéias] Master System brazuca


Descobri uma coisa na Bienal Brasileira de Design (em cartaz na Oca) que talvez vocês já saibam, mas pra mim é novidade. O Master System Super Compact, aquela versão sem fio que quase me fez desistir de pedir um Super NES de natal (ah, a ingenuidade), foi totalmente desenvolvida no Brasil pela Tec Toy. Tem até o nome do designer (e um exemplar em exposição para matar a saudade - pena que não funciona). Que eu saiba é item de colecionador internacional.

Talvez seja interessante uma pauta sobre o Master System no fim ser o mais brasileiro dos consoles, já que ainda tem aquele tópico dos games modificados p/ o mercado brasileiro - e ainda por cima ele ainda é fabricado e vendido por aqui! Uma entrevista com alguém da Tec Toy talvez?

25 junho 2006

[histórico] Sincronicidade


O psicanalista suíço Carl Jung (1875-1961) acreditava que não existem coincidências: o que existe é uma espécie de sintonia que faz com que as mesmas idéias surjam em lugares e contextos diferentes.

A pior parte de elaborar uma revista em 1 ano inteiro não é tomar cuidado em não datar os textos ou ter que correr atrás de pautas frias, mas justamente ver as nossas idéias caindo por terra e sendo usadas antes pelas "concorrentes".

Desde o começo do ano tínhamos a idéia de criar uma capa inspirada no design dos antigos pôsteres soviéticos, para simbolizar o caráter revolucionário da entrada da Microsoft e, espera-se, da Nintendo no mercado brasileiro em 2007. Algo que unisse os mascotes de cada uma das empresas com um conceito do tipo "videogames para todos"... Qual não foi nossa surpresa ao ver a capa da edição de abril da EGM Brasil: nossa idéia concretizada (e muito bem concretizada) de forma quase idêntica! Mascotes e tudo.

Não parou por aí. A idéia da seção "Pixels Mortos", que trará games que não chegaram a ser lançados, surgiu quando eu lembrei que, anos atrás, a Nintendo costumava manter no seu site todos os meses uma lista de games que haviam sido cancelados naquele mês - e era uma senhora lista. Vasculhando edições antigas da Eletronic Gaming Monthly americana, o Claudio e o Alexei toparam com uma seção muito semelhante chamada "Games que você nunca vai jogar", ou algo do tipo...

Depois de escrever o texto sobre games políticos e sociais, sabendo que era um assunto que a imprensa brasileira ainda não explorara, eis que o caderno Informática da Folha de S. Paulo de 14/06 estampa na capa a influência dos "games sérios" na indústria dos games... Não acho que ninguém aqui queira dar algum furo ou algo assim, mas de fato é um pouco irritante...

Mas o mais irritante estava por vir. Descartado o conceito do design soviético na capa, foi idéia do Claudio usar o mesmo estilo para ilustrar o texto sobre as desenvolvedoras independentes entrando no mercado através do Wii (cujo nome antigo, aliás, era Revolution). Criei então uma montagem com vários punhos erguidos, o maior deles segurando o revolucionário joystick do novo console.

No DIA SEGUINTE após eu mostrar o resultado para o grupo, o Claudio me envia por e-mail a capa da edição de agosto deste ano da Nintendo Power, a revista americana oficial da Big-N. Na ilustração descoberta por ele, um punho fechado segurando o "Wiimote", numa composição semelhante. Um caso de espionagem internacional ou um episódio de estudo para junguianos?

Só para deixar registrado, estamos pensando em criar uma capa usando bonecos dos personagens marcantes de cada console. Se alguém usar nossa idéia até o final do ano... Bom, que diabos, pelo menos sabemos que nossas idéias não são tão ruins assim.

[redação] Details, details


Tenho um probleminha aqui: 16-bits, 8-bits... ou 16 bits e 8 bits? Qual é a convenção entre as revistas?

23 junho 2006

[redação] 360


Qual a abreviação do Xbox 360 na Continue? 360?
E outra coisa: é Xbox mesmo, e não X-Box, certo?

[idéias] O que é esta empresa?


Se vocês acham o Peter Moore um pouco excêntrico, o que dizer do Steve Ballmer?! Esse homem é o CEO da Microsoft. A fortuna dele está estimada em 13.6 bilhões de dólares. E ele é completamente insano.



Direto da Wikipedia:

Steve Ballmer is known to be passionate in expressing his enthusiasm. Once, his vocal cords required surgery after he screamed "Windows, Windows, Windows" continuously at a meeting in Japan in 1991[1]. When Microsoft celebrated its 25th anniversary in 2000, Ballmer popped out of the anniversary cake to surprise the audience. His wild screaming and dancing on stage at an employees convention was caught on a widely-circulated video known as "Dance Monkeyboy." A few days later at a developers' conference, a sweat-soaked Ballmer repeatedly chanted "developers" at least 14 times in front of the bemused gathering ( video).

Ballmer is reputed to have a sometimes violent temper. Mark Lucovsky has claimed that Ballmer became violently enraged on hearing that Lucovsky was about to leave Microsoft for Google, Ballmer threw a violent and destructive rage, throwing a chair across the room and saying, according to Lucovsky: "Fucking Eric Schmidt is a fucking pussy. I'm going to fucking bury that guy, I have done it before, and I will do it again … I'm going to fucking kill Google." Shortly after, he resumed trying to persuade Lucovsky to stay at Microsoft. Ballmer has described Lucovsky's account of the incident as a "gross exaggeration of what actually took place."

21 junho 2006

[idéias] Uwe Boll chama os críticos para a porrada (literalmente)


Aproveitando o lançamento de Bloodrayne em DVD, uma notícia impagável sobre o nosso amigo que mais colabora para a qualidade dos filmes baseados em games.

***

Cursar cinema e fazer filmes melhores para quê, quando podemos sempre resolver tudo na porrada, não é verdade?

Atarantado de tanto levar críticas por seus filmecos, o produtor e diretor alemão Uwe Boll está convidando seus detratores a subirem no ringue e mostrarem quem é que tem a... opinião mais contundente. A notícia foi dada via press release da produtora de Boll, auto-promoção escancarada de um dos seus próximos projetos, a adaptação do video game Postal, que será rodada em setembro.

O texto começa usando a desculpa mais chula possível, a de que os críticos não entendem o que o público gosta de ver, para dizer que Boll foi injustamente criticado por duas de suas adaptações de games, House of the dead e Alone in the dark. "Dr. Uwe Boll has had enough!" (O doutor Uwe Boll já aguentou o bastante!), indigna-se o release, antes de anunciar que o alemão decidiu revidar.

"Estou cheio de pessoas arrasando meus filmes na internet sem mesmo assisti-los. Muitos jornalistas fazem julgamento de valor dos meus filmes baseados nas opiniões de uma ou duas mil vozes na internet (...) Fiquei sabendo que BloodRayne [seu mais recente longa] tem uma péssima nota no IMDb, mas quantas dessas notas zeros foram feitas antes do filme chegar aos cinemas?", espuma.

Boll pagará, nos dois últimos dias das filmages de Postal, em Vancouver, no Canadá, as passagens e a estadia a cinco dos seus maiores críticos. Lá eles terão a chance de subir no ringue com o alemão - e a cena será filmada e pode entrar no filme. Serão cinco lutas de dez assaltos nesses dois dias. O melhor: as brigas serão transmitidas pela internet.

Como fazer para participar, você já deve estar babando para saber. Primeiro, os contendores devem ser homens, entre 64 e 86 quilos. Será elegível qualquer um que tenha publicado, na rede ou em revistas, no ano de 2005, duas críticas extremamente negativas a filmes de Boll. Envie o texto, com comprovação da data, a info@boll-kg.de. Um médico examinará os lutadores. Roger Avary e Quentin Tarantino, dois dos mais célebres detratores do doutor, lideram as classificatórias.

(Fonte: Omelete)

Não ponho a foto dele aqui porque a cara dele é tão hedionda que me cegou temporariamente as retinas, e não estou enxergando mais o mouse.

20 junho 2006

[redação] Ainda os títulos


Num jogo como God of War é normal termos a preposição em minúscula. Mas e no caso de Raid over the River fica bem esquisito.
Se formos usar Raid Over The River, teríamos que usar God Of War, Alone In The Dark etc.

A PC Gamer usa Code of War e In the Name of the King, mas eles usam itálico nos títulos.

Droga, estou achando melhor a gente usar itálico também... :/

06 junho 2006

[redação] PSone ou PSOne?


Topou com dúvida em relação à grafia de qualquer coisa na revista? Poste aqui. Fica p/ o Gustavo a tarefa de adicionar o tópico ao manual de redação.

Pra começar, essa do PSone ou PSOne? Nos textos q vcs me mandaram tem as duas formas. Qual é adotada nas revistas?

28 maio 2006

[idéias] Vem aí o melhor filme baseado em games da história do cinema


23 maio 2006

[idéias] Columbine: games como forma de expressão


Será que caímos na armadilha do jornalismo preguiçoso ou dos nossos próprios preconceitos?

Ian Bogost relata como a história do "Super Columbine RPG" correu o mundo distorcida e pasteurizada pela Associated Press, resumindo tudo o que é essencial sobre a discussão em torno de games e sua validade como forma de expressão política.

Certamente é um tema espinhoso, mas, concordem ou discordem, só não deixem de ler. Acho que é de longe a discussão mais interessante que eu vi no Watercooler Games esse ano.

Quero ver agora eu condensar o assunto em uma notinha de 1 lauda e meia... :)

***

A few weeks ago I wrote about Super Columbine Massacre RPG. The game puts the player in the shoes of Eric Harris and Dylan Klebold and attempts to paint a picture of their motivations, plans, and actions on that terrible day. It's a controversial topic to be sure, but exactly the kind of subject we should be taking on in videogames: hard problems for which there are no easy answers.

I knew that public reaction to the game would be largely negative. I've received plenty of hate mail just for talking about the game. But I don't think I was fully prepared for the widespread ignorance that has accompanied reception to the game. I think those of us deeply mired in the fields of Serious Games or Games for Change or Videogames with an Agenda or even just videogame development underestimate just how long a road we still have to tread for videogames to be treated as a medium of expression commensurate with film, literature, and art.

(Continua no Watercooler Games)